segunda-feira, 3 de maio de 2010

O Pote de Bolachas da Vovó


Leia João 13.31-35
Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus discípulos. (João 13.35)

Queridos/as!
Uma vovó no auge da sua sabedoria, sempre que seus netos e os amiguinhos de seus netos brigavam ia até a prateleira da dispensa e buscava um pote cheio de balas e às vezes bolachas caseiras. Ao observar as discussões e encrencas dos meninos e meninas, lá estava a vovó distribuindo deliciosas bolachas em forma de coração. Enquanto faziam um lanchinho a vovó fazia as pazes entre eles, distraía-os com lindas histórias de contos de fadas e até mesmo histórias da bíblia.
Certo dia Luan, o neto mais jovem, perguntou para a vovó:
- Vovó, porque é que quando a gente briga a senhora sempre dá bolachinhas de coração para nós?
A vovó respondeu:
Querido luan: é que esse pote de bolachas é o pote do amor. Quando as coisas ficam amargas entre vocês eu procuro adoçar a brincadeira de vocês. O pote do amor é mágico! Você pode ver que depois que vocês fazem o lanchinho de vocês qualquer briga é esquecida e vocês fazem as pazes?
Nossa sociedade hoje está cheia de situações amargas. Sejam nas relações de trabalho, amizade, de educação, de comunidade, de família, ou em qualquer outra área. As pessoas andam impacientes, nervosas, preocupam-se mais consigo mesmas e esquecem que precisam de amigos, pessoas com que possam conviver. Em muitos casos há estresse envolvido. Tanto que as intrigas, brigas e discussões vão afastando as pessoas umas das outras. Falta tolerância e perdão.
Falta-nos uma vovó com o seu pote do amor para adoçar a nossa vida. Falta-nos dar atenção para a pessoa mais doce que passou por essa terra – Jesus Cristo – que agora está ao lado do Pai Celestial.
Ouvir falar de amor é algo que nos encanta. Milhares de mensagens são escritas o dia todo sobre o amor e sobre situações de amor. Mas amor é algo que não quer ser apenas sentido como um sentimento vago. Amor é algo para ser vivido intensamente. Não o amor egoísta que fácilmente vira ódio. Aquele tipo de amor que só quer receber e não quer dar. Mas o amor que se doa, que perdoa, que se envolve que se importa com o outro. Amor que traz e promove a paz. Amor que vem de Deus!
Dos inúmeros potes da vovó, aquele pote do amor tinha um poder especial. Não, não era a mágica como nos contos de fada. Era a presença em espírito daquela pessoa doce – Jesus – que tinha naquela vovó uma discípula fiel. Vovó Silvina era uma leitora assídua da Bíblia. Ela sabia que amor se constrói na prática da convivência. As histórias doces que ela contava tiravam a tenção entre os netinhos e seus amiguinhos como quem colhe uma flor. Com delicadeza e muito carinho.
Talvez a vovó Silvina não tenha conseguido fazer nenhuma grande obra para deixar o seu nome na história. Mas ela fez aquilo que Jesus colocou na sua mão para fazer: ela inventou o pote do amor. Não era o doce das bolachas, mas a doce atitude de promover o amor que fizeram aquela vovó uma pessoa muito especial!
Você querido/a leitor/a pode ajudar a adoçar as amarguras da vida. Deus nos colocou no caminho uns dos outros para que possamos promover o amor. Seja nas relações de trabalho, seja na escola, na vida em comunidade, na família, ou em qualquer outro lugar; sempre há uma pessoa que precisa receber uma palavra doce de carinho, um gesto doce de amor, uma atitude que promova a paz, um minuto que seja de atenção.
Pois Jesus nos diz: Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus discípulos. Amém!
Pastor Marcos Cesar Sander